É fato que a comunidade LGBT
não é bem vista e inclusive repudiada, não só no Brasil mas na maior parte dos
países em todo globo, digo isso porque
há alguns países na Europa e o Canadá na América do norte por exemplo, tem um
maior respeito pelas diferenças/direito individual, inclusive pela diversidade
sexual.
Essa rejeição acontece com
maior intensidade em países pouco
desenvolvidos (pobres) e onde a religião ainda tem muita força (conservadores)
e interfere diretamente no modo como a sociedade desses países interage com as
minorias, sejam elas religiosas, ou por falta de crença (ateus e agnósticos) ou
sexualidade diversa (LGBT's).
Isso acontece, como já falei
em outros posts, devido a uma série de acontecimentos históricos, um grande
acumulo de costumes, tradições, crendices e superstições religiosas e esse
apanhados de informações de certa forma define o funcionamento da sociedade, daí
o problema da rejeição da sexualidade diversa por maior parte da população
brasileira, uma vez que essa em sua grande maioria se declara cristã, e como
sabemos o cristianismo abomina a homossexualidade.
Esse contexto histórico é responsável
em grande parte pela limitação da liberdade de quem é gay, lésbica, bi ou transexual,
a outra parcela de culpa é da omissão poderes legislativo e executivo que não
fazem nada para melhorar essa realidade. E os discursos nas bancadas do congresso e das câmaras estaduais são sempre os mesmos, baseados na moral e nos
bons costumes, em nome do bem da família tradicional etc.
Limitam mais de 20 milhões
de brasileiros, a chats na internet, espaços como bares e danceterias dedicados ao público G, para
não falar na parte obscura desse submundo, os vestiários, os banheiros de
shoppings/públicos e as vielas escuras longe
dos olhos da dita sociedade igualitária na visão dos bondosos cristãos (modo sarcasmos
on só pra vocês saberem).
É triste ver como a comunidade
LGBT se deixou ser enxotada para debaixo do tapete, condenados ao submundo, a
parte mais baixa e desprezada da sociedade. O movimento LGBT existe mas não funciona
como deveria, há poucas pessoas empenhadas de verdade no sentido de mudar essa
realidade. E os poucos que existem como o deputado Jean
Wyllys não conseguem por em prática seus projetos pois tem um exércitos de fundamentalistas
religiosos tentando a todo custo impor seus preceitos a toda a sociedade
brasileira interferindo nos direitos alheios.
As paradas da diversidade acontecem justamente da forma
como não deveriam. Os participantes parecem não compreender o sentido de manifestação
em prol de uma causa, fazem da oportunidade do dia da parada só mais um
carnaval LGBT de promiscuidade em ruas públicas, e ainda acham que estão
fazendo algo de bom, quando só estão reforçando a imagem perniciosa e distorcida
que a religião lhes imputou.
Será que isso tudo irá mudar um dia? O que você acha?
Comentem por favor!
Abraço e bom fim de semana.
Abraço e bom fim de semana.
Olá...
ResponderExcluirEu acredito que a mudança é algo irreversível, querendo ou não, estamos evoluindo para um cenário onde já não é mais possível fingir que as coisas não existem
A questão para mim é a velocidade com essa mudança vai acontecer, e nesse aspecto eu concordo com seu texto. A nossa sociedade é muito hipócrita e oportunista, e assim... prefere ir empurrando com a barriga as questões que são importantes.
Pessoas gays, que poderiam ser exemplos positivos, acabam por escolher uma "discrição" em nome do trabalho e da família, ainda que compartilhe dos mesmos receios deles, penso que isso acaba por prejudicar no final.
Mas ao mesmo tempo vejo que as novas gerações são bem mais "atiradas", sem posicionam, vivem sua sexualidade de maneira mais livre... quem sabe cabera a eles implantar de fato algumas coisas que hoje não estão as claras...
Post muito bacana! Abração
Concordo contigo, a mudança vai acontecer, querendo ou não estamos evoluindo, as novas gerações estão com a mente muito mais aberta. Acho que é questão de tempo, talvez eu e você não vejamos dois caras de mãos dadas nas ruas, mas acredito que um dia, um dia isso será tão normal quanto respirar.
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